sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Confea, Crea e Mutua lançam candidaturas em Marília

15 de outubro de 2011

Sindicato dos Engenheiros de Marília lançou ontem as candidaturas do mariliense Álvaro Cabrini para a presidência do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia); do paulista Amaury Hernandes para a direção do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) em São Paulo; e do paulistano João Oliva para o comando da Mutua (Caixa de Assistência dos profissionais do Crea).

Evento ocorreu por volta das 18h30 na Câmara e teve a presença do diretor da delegacia do Sindicato em Marília, engenheiro Carlos Saito, do diretor da entidade, o engenheiro Edilson Reis, entre outros integrantes do órgão e profissionais do setor. Eleição para as três entidades ocorre dia 8 de novembro em todo o Estado, onde 315 mil profissionais estão aptos a participar.

Em Marília, os 1.300 engenheiros e arquitetos podem votar na sede da Associação dos Engenheiros, na Rua Mecenas Pinto Bueno, 1.207, Jardim Maria Izabel. Ao todo, cinco candidatos concorrem à presidência do Confea; outros sete para o Crea-SP e três ao comando da Mutua.

Entre as propostas do mariliense Álvaro Cabrini para a direção do Confea estão o resgate do valor da profissão, fortalecimento e valorização das entidades representativas da categoria e a melhora na eficiência da fiscalização do exercício das profissões de arquiteto e engenheiro. "Também queremos o alinhamento do sistema Confea/Creas para a discussão de uma gestão do processo de desenvolvimento voltado à sustentabilidade social, humana e ambiental", diz.

Os candidatos Amaury Hernandes e João Oliva visitaram a redação do Jornal da Manhã na tarde de ontem para falar sobre as propostas de mudanças que pretendem implantar em cada entidade.

Hernandes quer dar mais transparência à gestão financeira do Crea-SP, que segundo ele, tem R$ 385 milhões em caixa sem que as entidades saibam de forma clara quanto cada um teria direito. Também pretende melhorar a informatização do sistema que há 20 anos está desatualizado, impossibilitando, por exemplo, acesso a certidões e documentos online. "Também vou lutar pela qualificação profissional e pelo cumprimento da lei 4.950 que garante o salário mínimo do engenheiro (6 mínimos para seis horas trabalhadas e 8,5 salários por oito horas de trabalho)", defende Hernandes.

João Oliva, candidato à presidência da Mutua, pretende estender a entidade que atualmente funciona na capital paulista, para as 12 regiões administrativas do Crea-SP, além de distribuir melhor os recursos da caixa de assistência dos engenheiros e arquitetos. "Acima de tudo estamos pregando o voto consciente. Na eleição passada apenas 6% dos profissionais votaram. Por isso estamos percorrendo todo o estado, para conscientizar os profissionais da importância da participação", declara Oliva.

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